No dia 27 de maio, a EMEF Prefeito Walmir dos Santos Martins fez sua participação no Momento Literário. A turma selecionada para participar foi o 4º ano C, que representou muito bem sua escola. O livro escolhido para ser abordado com a turma foi O Rei Preto de Ouro Preto, de Sylvia Orthof, que (entre rimas) conta a história de um Rei da África que é trazido para Minas Gerais como escravo e precisa de esperança e força de vontade para conviver com sua nova realidade. Um anjo barroco, narrador da história, que se diz admirador do Rei Preto, conta que nosso protagonista, depois de muito trabalhar, se liberta da escravidão: consegue comprar sua carta de alforria e monta seu Reino, então em Ouro Preto. Mas, o próprio anjinho diz que não sabe se é verdade ou invenção o que ele contou - deixando clara a posição de que a maioria dos africanos que veio como escravo para o Brasil não teve um final feliz: foram torturados, explorados, morreram escravos. Acontece que cada aluno foi anjo nesse dia e narrou outras histórias (umas de perdas, outras de glórias). Histórias de negros alegres, valentes, tristes ou contentes em meio a tantos repentes: batalhas, festas, derrotas. E cada aluno-anjo se fez narrador para sua ideia de Rei Preto expor.
Literatura é manifestação do pensamento, é transmissão de conhecimento. Criar, a partir de textos literários, um espaço de conversação e produções diversas, incitando nos jovens o gosto pela leitura é o principal objetivo do Momento Literário. Acreditar na literatura como meio de obter autoconhecimento e espírito crítico é a motivação.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Escola Walmir Martins
No dia 27 de maio, a EMEF Prefeito Walmir dos Santos Martins fez sua participação no Momento Literário. A turma selecionada para participar foi o 4º ano C, que representou muito bem sua escola. O livro escolhido para ser abordado com a turma foi O Rei Preto de Ouro Preto, de Sylvia Orthof, que (entre rimas) conta a história de um Rei da África que é trazido para Minas Gerais como escravo e precisa de esperança e força de vontade para conviver com sua nova realidade. Um anjo barroco, narrador da história, que se diz admirador do Rei Preto, conta que nosso protagonista, depois de muito trabalhar, se liberta da escravidão: consegue comprar sua carta de alforria e monta seu Reino, então em Ouro Preto. Mas, o próprio anjinho diz que não sabe se é verdade ou invenção o que ele contou - deixando clara a posição de que a maioria dos africanos que veio como escravo para o Brasil não teve um final feliz: foram torturados, explorados, morreram escravos. Acontece que cada aluno foi anjo nesse dia e narrou outras histórias (umas de perdas, outras de glórias). Histórias de negros alegres, valentes, tristes ou contentes em meio a tantos repentes: batalhas, festas, derrotas. E cada aluno-anjo se fez narrador para sua ideia de Rei Preto expor.
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