sexta-feira, 27 de maio de 2011

Escola Walmir Martins


No dia 27 de maio, a EMEF Prefeito Walmir dos Santos Martins fez sua participação no Momento Literário. A turma selecionada para participar foi o 4º ano C, que representou muito bem sua escola. O livro escolhido para ser abordado com a turma foi O Rei Preto de Ouro Preto, de Sylvia Orthof, que (entre rimas) conta a história de um Rei da África que é trazido para Minas Gerais como escravo e precisa de esperança e força de vontade para conviver com sua nova realidade. Um anjo barroco, narrador da história, que se diz admirador do Rei Preto, conta que nosso protagonista, depois de muito trabalhar, se liberta da escravidão: consegue comprar sua carta de alforria e monta seu Reino, então em Ouro Preto. Mas, o próprio anjinho diz que não sabe se é verdade ou invenção o que ele contou - deixando clara a posição de que a maioria dos africanos que veio como escravo para o Brasil não teve um final feliz: foram torturados, explorados, morreram escravos. Acontece que cada aluno foi anjo nesse dia e narrou outras histórias (umas de perdas, outras de glórias). Histórias de negros alegres, valentes, tristes ou contentes em meio a tantos repentes: batalhas, festas, derrotas. E cada aluno-anjo se fez narrador para sua ideia de Rei Preto expor.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Escola Santos Dumont


O 2º ano A da EMEB Alberto Santos Dumont compareceu à Biblioteca Municipal para o Momento Literário na tarde do dia 24 de maio. O livro abordado foi Bruna e a Galinha D'Angola, de Gercilga de Almeida.
A narrativa trata de Bruna, uma menina que, para compensar a falta de amigas, ganha da avó uma galinha d'angola. A partir daí, tudo começa a mudar em sua vida. Sobre esse fundo, a autora traz muito dos costumes africanos, como a confecção de panôs, entre outros.
Outro ponto forte da cultura africana retratado nessa obra de Gercilga de Almeida é a lenda da criação do mundo pela galinha d'angola, o lagarto e o pombo. Cada um desses animais mitológicos teve sua participação na criação do mundo, conforme expresso pela autora.
Após explorarmos a história, os alunos recordaram os momentos que consideraram mais marcantes, expuseram suas diferentes opiniões e ideias e, por fim, confeccionaram seus panôs, pintando neles, com tinta guache, a sua passagem preferida da narrativa.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Escola João de Barro


No dia 19 de maio, durante o Momento Literário, alunos da EMEB João de Barro sofreram e comemoraram com a princesa Abena o desenrolar dos dias anteriores a seu casamento .
Em O Casamento de Princesa, de Celso Cisto, a bela princesa, cercada de pretendentes, acaba escolhendo aquele que vai até ela em busca de aprovação enquanto seu pai opta por outro, aquele que foi antes até ele pedir a mão da filha em casamento.
Divididos entre os príncipes Fogo e Chuva, pai e filha veem-se numa situação um tanto quanto perturbadora. Após conversar com a princesa, o rei resolve que uma corrida no dia do casamento decidirá o noivo: aquele que vencer a corrida se casará com sua filha.
Assim se inicia, de acordo com a narrativa, a eterna disputa entre fogo e chuva, começa a desavença que não os permite conviverem juntos, pois não conseguem co-existir. Dessa forma, o imaginário africano explica as diferenças entre esses dois importantes elementos da natureza.
E os alunos do 4º ano A fazem suas apostas! Qual é a sua?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Escola Júlio Casado


Em 17 de maio, numa tarde de terça-feira, o 4º ano da EMEF Dr. Júlio Casado teve seu Momento Literário a partir do livro O Casamento da Princesa, de Celso Sisto, o qual, além de retratar lindamente a cultura africana, leva o aluno a identificar-se com a mesma através do imaginário, da ficção, e da relação de costumes.
A narrativa trata de uma linda princesa negra que se vê em meio a um dilema: acatar a vontade de seu pai ou seguir a sua própria. (Por falar em princesa linda, a ilustração deixa clara a diferença entre a estética europeia, que prevalece na literatura infantil, e a estética africana, mostrando como diferentes culturas podem ter diferentes conceitos de beleza.)
Bem - voltando à problemática do texto -, a questão é que o rei se compremeteu a casar a princesa com determinado pretendente, mas ela se comprometeu com outro. A fim de que nenhum deles faltasse com sua palavra, precisavam encontrar uma maneira justa para resolver esse impasse.


Nossa protagonista sofre muito por pensar na possibilidade de se casar com outro. Ela desejava casar com seu amado. Porém, quando o problema é resolvido, a princesa comemora de forma única. Forma esta que não contarei aqui para manter o mistério. Só direi que, depois da princesa, muitos de nós repetimos sua comemoração sem sabermos de sua história.
Por fim, os alunos optaram por um dos pretendentes - o Fogo ou a Chuva - e explanaram o porquê de sua escolha; por que, na opinião de cada um, aquele seria o melhor pretendente para a princesa.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Escola Lourdes Fontoura


Em 16 de maio, o 2º ano B da EMEF Lourdes Fontoura da Silva participou do Momento Literário na Biblioteca Municipal. O livro escolhido para ser explorado na atividade foi O Baú das Histórias, de Gail E. Haley.
A turma estava empolgada e contribuiu de forma significativa com suas observações, seus comentários e questionamentos. Foi um momento alegre e enriquecedor.
Os alunos curtiram a história, identificaram-se com a personagem e expressaram suas percepções sobre a narrativa por meio de pintura com tinta guache. A variedade de componentes e o colorido dos trabalhos retrata bem a natureza fantástica da obra e da cultura africana.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Escola Aurialícia


O pré da EMEF ProfªAurialícia Chaxim Bes visitou a Biblioteca Pública no dia 12 de maio para participar do Momento Literário. A turma, que é a maior frequentadora da sala de leitura de sua escola, compareceu no período da manhã e participou ativamente da atividade.
O livro trabalhado foi O Baú das Histórias, de Gail E. Haley. A narrativa trata de Anancy ou "homem-aranha", negro pequeno, frágil - porém, sábio - que pela inteligência supera obstáculos e vence grandes dificuldades, para realizar seus objetivos.


Sua meta é comprar o Baú das Histórias, que contém todas as histórias do mundo e fica sob poder do Deus do Céu; para isso, o dono do baú determina um preço bem alto, o qual colocará nosso herói em grande perigo. Não será fácil para o "homem-aranha" conseguir o que deseja!
Como ele conseguirá sair das situações difíceis que terá de enfrentar? Terá ele o Baú das Histórias? Os alunos da Escola Aurialícia temeram e vibraram com as aventuras de Anancy. E você? Quer descobrir o que aconteceu? Compareça à Biblioteca. Leia essa e outras histórias.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Escola Padre Réus


No dia nove de maio, alunos do 5º ano C da EMEF Padre Réus, vieram à Biblioteca Pública para participar do Momento Literário. O livro escolhido para abordar a temática negra com essa turma foi O Rei Preto de Ouro Preto, de Sylvia Orthof, que fala das paisagens e dos costumes africanos.
Esta obra, que conta a história de um Rei que é trazido ao Brasil como escravo, transmite o caráter hospitaleiro e alegre do povo africano; além do sofrimento ao qual foi subjugado. A narrativa é toda em forma de poema, dando um caráter mais leve e até mesmo poético a essa história carregada de sofrimento e força.
Após a contação, foi feita a discussão do tema: tratou-se de características africanas expressas ali (como esperança e otimismo), lembrou-se de que nem todos os negros conseguiram construir uma trajetória positiva depois da escravidão, abordou-se o quanto e como a Igreja participou desse momento histórico. Enfim, cada aluno construiu sua própria narrativa a respeito de uma personagem negra que fora roubada de sua vida feliz em seu continente e trazida para um lugar desconhecido. Porém, para conhecer cada uma dessas histórias - bem como saber mais sobre a de Sylvia Orthof -, explorar suas aventuras e desvendar seus mistérios, será preciso lê-las.
Ao menos que um dos autores revele aqui sua obra para nós!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Escola João Freitas


No dia cinco de maio, os alunos do 1º ano C da EMEF Prefeito João Freitas Filho vieram à Biblioteca Municipal para participar do Momento Literário. O livro escolhido para a atividade foi O Presente de Ossanha, de Joel Rufino dos Santos, que aborda personagens da cultura africana como o já mencionado Ossanha, Iansã e Xangô. 
Através da história de um menino escravo e sua amizade com o filho de seu Senhor, o autor introduz cada uma dessas personagens e explica a participação delas, sua importância, na cultura religiosa desse povo.
Depois de contada a história, analisamos a relação de dependência existente entre o menino escravo e o menino branco, investigamos como se desenvolveu o final da narrativa e fizemos um paralelo entre a liberdade do escravo e a do pássaro (personagem de destaque na história).
Por fim, tendo esses aspectos em mente, partimos para a atividade prática, na qual cada aluno construiu seu pássaro e o cenário no qual este deveria ser inserido, tendo em vista os pontos discutidos da narrativa.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Escola Plácido de Castro


Em quatro de maio, alunos do 2º ano B da EMEF José Plácido de Castro participaram do Projeto Momento Literário. Nesse mês, devido ao dia treze de maio (abolição da escravatura), resolveu-se trabalhar com os livros da Coleção Negritude. Esta coleção abrange obras de literatura infanto-juvenil com personagens negras bem como mitos e lendas africanas, biografias de personalidades negras, livros de geografia e história da África, ou seja, a temática negra como um todo.
O livro selecionado para os alunos do Plácido foi A Botija de Ouro, de Joel Rufino dos Santos, que conta a história de uma negrinha corajosa que era maltratada por seu Senhor, até que tudo muda em um final surpreendente. A Botija de Ouro trata da esperança e da união do povo africano, tanto entre si quanto com os seres da natureza, é uma história positiva e emocionante, que envolve as crianças.
Os alunos, após participarem ativamente da contação da história e se surpreenderem em inúmeros momentos da narrativa, criaram suas próprias botijas e colocaram dentro dela (por meio da representação da palavra) elementos que, para eles, tinham tanta importância quanto o ouro na história.